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Segurança digital: a importância do tema para o segmento de saúde

08 junho, 2022

Cerca de 96% dos consumidores brasileiros acreditam que as empresas devem proteger melhor seus dados pessoais – quando o assunto é saúde e privacidade, a segurança digital precisa ser prioridade

Talvez você não saiba, mas segurança digital é um assunto de extrema relevância para todo e qualquer cidadão. Além, é claro, de ser uma preocupação inegociável do poder público, das empresas e até dos mais variados setores da economia, como a saúde.

De acordo com o estudo global da IBM sobre privacidade, que foi realizado em 2019 e abrange 11 países, incluindo o Brasil, 6 em cada 10 pessoas sofreram ou conhecem alguém que sofreu com o vazamento de dados em território brasileiro.

Os dados da pesquisa evidenciam que as pessoas estão insatisfeitas com a forma que as empresas manejam suas informações: 96% dos consumidores brasileiros acreditam que as organizações devem se empenhar mais em protegê-los.

É indiscutível que precisamos, então, falar sobre segurança digital e proteção de dados. De acordo com os consumidores, as empresas não estão fazendo o suficiente por seus clientes, o que torna o assunto ainda mais urgente.

E como fica o setor da saúde nesse contexto? Esse é o tema do nosso artigo. 

O que é segurança digital?

A segurança digital engloba todos os processos utilizados para proteger computadores, redes, servidores, programas e dispositivos conectados na chamada Internet of Things (IoT) – o conceito, proposto em 1999, se refere à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet – contra ataques cibernéticos

A segurança digital, então, tem o objetivo de defender os mais variados tipos de dispositivos das inúmeras ameaças virtuais que existem.

E como isso é feito? A partir do uso de ferramentas que conservam a privacidade das informações e também monitoram e bloqueiam as ameaças que tentam comprometer os sistemas.

Nesse contexto de insegurança digital e escassa legislação brasileira sobre o tema, nasceu a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), criada para promover segurança jurídica e padronizar regulamentos e práticas que protejam os dados pessoais de todo cidadão em solo brasileiro.

Lei Geral de Proteção de Dados

A LGPD é uma legislação brasileira, que foi criada de acordo com parâmetros internacionais previamente existentes. Seu principal objetivo é proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade dos cidadãos no país. 

A lei nº 13.709, ou LGPD, foi aprovada em agosto de 2018, mas só entrou em vigência a partir do mesmo mês, só que em 2020. É ela que define o que são dados pessoais e que regulamenta esses dados, promovendo segurança digital ampla.

Mas, afinal, o que são dados pessoais?

Segundo o próprio Ministério Público Federal (MPF), é considerado dado pessoal “qualquer informação que permita identificar, direta ou indiretamente, uma pessoa que esteja viva, tais como: nome, RG, CPF, gênero, data e local de nascimento, telefone, endereço residencial, localização via GPS, retrato em fotografia, prontuário de saúde, cartão bancário, renda, histórico de pagamentos, hábitos de consumo, preferências de lazer, endereço de IP (Protocolo da Internet) e cookies”. 

O que diz a LGPD sobre as empresas?

Com a LGPD, as empresas públicas e privadas passaram a ter uma lesgislação que determina o que é legal e ilegal no tratamento dos dados dos clientes.

Assim, os usuários ganham maior privacidade e controle de suas informações, precisando consentir para que qualquer organização utilize seus dados pessoais.

A multa, por descumprimento da lei, pode chegar até 2% do faturamento bruto anual da empresa ou até R$ 50 milhões por infração. Ademais, a depender da gravidade, pode haver a proibição total ou parcial do tratamento de dados pelo infrator.

Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) é a responsável por fiscalizar a aplicar penalidades pelos descumprimentos da LGPD.

Segurança digital na área da saúde

É inegável que a tecnologia vem facilitando, cada vez mais, a gestão de um número gigante de dados e o engajamento de beneficiários por parte das empresas de saúde. 

Mas é certo que, quase tudo, tem seus prós e contras. O fluxo intenso de informações e a cobrança por agilidade, nos tempos de hoje, evidencia a preocupação com a segurança digital e com a privacidade dos dados dos cidadãos.

No âmbito da saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é responsável pela segurança de dados e pelas eventuais trocas de informações entre empresas do setor.

Mas com a chegada da LGPD, as organizações de saúde também tiveram que se adequar às novas normas.

De acordo com uma pesquisa realizada pela KPMG, 81% dos executivos de empresas ligadas à saúde afirmaram que suas organizações já sofreram algum tipo de ataque virtual. 

Ademais, só metade desses entrevistados se sentia preparado para proteger sua empresa. Quando o assunto é futuros ataques cibernéticos, 39% disseram não ter um plano confiável para prevenir as invasões.

Ao falarmos sobre segurança digital na saúde, o ponto principal é a responsabilidade das empresas em relação à privacidade das informações de seus clientes e/ou pacientes.

vazamento de alguns tipos de dados podem gerar discriminação de condições médicas pré-existentes, causando grandes impactos no âmbito pessoal e profissional das pessoas envolvidas.

Saúde na rede: a tecnologia é a solução

Em pesquisa, a consultoria Frost & Sullivan apontou que o volume mundial de tentativas de ataques identificados e barrados a sites e serviços de saúde saltou 715% em junho de 2020, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. 

Isso se dá pela movimentação exorbitante de informações altamente sensíveis pelas empresas de saúde, como os dados pessoais de milhares de cidadãos.

Já no início de 2021, o Datafolha realizou uma pesquisa que evidenciou que o setor de saúde é o que menos investe em tecnologia: apenas 23% das empresas desse segmento têm um departamento de cibersegurança.

Depois de tantas pesquisas nesse sentido, não tem mesmo como negar: a segurança digital é um tema urgente e necessário para todos nós, cidadãos, e também para as empresas.

Como a SAP pode ajudar?

É fato que as organizações da área da saúde precisam priorizar o tema da segurança digital. E dá para fazer isso sem temer a tecnologia ou deixá-la de lado. 

Na verdade, a solução é usar a tecnologia, mas a seu favor – e sempre se atentando à importância de investir em segurança digital.

A SAP tem softwares de ciências da vida que são ideais para as empresas de saúde. As soluções oferecidas combinam tecnologias de ponta – que atendem demandas de automatização de processos, dados atualizados e gestão eficiente – com privacidade de informações e cumprimento das legislações em vigor.

Líder no mercado mundial de softwares de gestão de empresas, a SAP oferece diversos produtos voltados para negócios no setor da saúde, como hospitais, farmacêuticas, laboratórios e muito mais.

Soluções Essence: saúde e tecnologia caminham juntas

Já mostramos a você qual a importância da segurança digital na área da saúde e até sugerimos o caminho possível para mudar esse cenário de insegurança no manejo de dados: a tecnologia – sempre aliada, é claro, às diretrizes de legislações como a LGPD.

Quando o assunto é tecnologia, soluções de ponta para a saúde e boas práticas no âmbito digital, a Essence é expert. Que tal conhecer nossas soluções que combinam todos esses fatores?

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